terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Este nosso mundo é assim...

Este nosso mundo é assim...

É tão grande e com locais e gentes tão diferentes. Também é verdade que por vezes parece ser pequeno demais, quando damos de cara com pessoas em sítios que não as imaginavamos encontrar.

Este nosso mundo é assim...

Cada dia mais, as pessoas são seres estranhos para os outros. Cada dia mais, as pessoas vivem mais sós. Embora vivemos no meio disto a que chamam sociedade, a verdade é que cada vez ligamos menos a quem nos rodeia. Na realidade, já mal reparamos em quem se atravessa à nossa frente. E também, a cada dia que passa nos tornamos mais insignificantes para os outros.

Este nosso mundo é assim...

Ainda me lembro de quando era pequena e ía brincar para a rua. Ainda me recordo dos meus companheiros de brincadeiras e das nossas aventuras. Hoje em dia, seja por receio de determinados perigos, as crianças quase não saem de casa. Brincam com as playstations e afins. Brincam sozinhas. Não fazem amigos. Já não sabem o que é saltar à macaca ou jogar ao berlinde. Pergunto eu: que recordações terão eles o futuro acerca da sua infância?

Este nosso mundo é assim...

Somos estranhos para os outros. Os outros são estranhos para nós. Até já reagimos à defesa quando alguém se aproxima para por exemplo perguntar as horas. Estamos sempre a observar quem nos rodeia com medo de que nos façam mal...

Este mundo é assim...

E pior que sermos estranhos uns para os outros, muito pior que isso, é sermos estranhos para nós próprios. Deixamos de ser o que somos para sermos o que os outros esperam de nós. Todas as nossas atitudes são pensadas e "ensaiadas" para não sermos olhados de lado pelos outros. As palavras que proferimos são faladas de modo a dizermos o que os outros querem ouvir.

Este nosso mundo é assim...

Eu tento combater tudo isto. Eu tento e sei que outros também. Mas existem outros, em número muito maior, que tentam boicotar o sentido natural das coisas e das pessoas. Eu por exemplo, tento ser sempre o mais sincera nas respostas que dou às perguntas que me fazem. Mas ainda ontem me disseram que estão espera, quando me fizerem uma pergunta, que eu dê a resposta útil em vez da verdadeira. Ok, até posso admitir que em determinadas situações a resposta que verdadeiramente desejamos dar tenha que ser "adornada" de forma a que a motivação não se perca e que posssamos atingir determinado objectivo. Mas face a factos reais e consumados, porquê nos iludirmos com uma resposta "útil" que ao fim ao cabo nada tem de verdadeiro e real????

Este nosso mundo é assim...

Vivo com o constante sentimento de que não posso ser quem sou e não posso ser sincera nos meus actos e nas minhas palavras. Se digo o penso e se faço o que digo, lá está alguém a apontar o dedo. Vivo com a sensação de que vivo uma vida que não é a minha. Vivo com a ideia que qualquer palavra ou acção, por mais honesta e verdadeira que seja, possa ser condenada.

Este nosso mundo é assim...

Vivo com a sensção de que não pertenço aqui. Vivo com a sensação de que este mundo não me quer. Vivo o sentimento de exclusão e de diferença. Tão bom que o mundo seria sem nada disto!!!

Não serei eu uma "alien" neste mundo? Não seremos todos?

Este nosso mundo é assim...

Moby - "In this World"

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

O que descobri...

Estamos sempre a aprender, estamos sempre a descobrir. É este o processo da vida.

Todos os dias aprendemos algo de novo. Todos os dias fazemos uma pequena descoberta. Estarmos vivos é tudo o que necessitamos para ficarmos um bocadinho mais sábios a cada dia que passa.

Mesmo quando passamos por situações que nos marcam e nos fazem sofrer, mesmo quando vivemos uma experiência que nos deixa sem forças para prosseguir e nos faz baixar os braços, mesmo quando alguém nos magoa ou desilude, mesmo quando erramos e nos apercebemos disso, mesmo quando nos arrependemos do que fizemos ou do que deixámos por fazer...em todas estas situações estamos a aprender. Tudo isto nos enriquece, tudo nos deixa mais fortes.

Até mesmo quando por acaso descobrimos uma música nova e da qual ficamos imediatamente a gostar...até isso é aprender.

Tudo isto nos enriquece, tudo isto nos dá mais valor. O importante é não nos esquecermos do quanto já aprendemos e devemo-nos lembrar que ainda temos muito mais para aprender.

Nestes últimos dias, descobri estas 2 músicas. Não são novas para a Humanidade, mas são novas para mim.

A primeira, eu foi-me dada a conhecer no sábado pelo Pedro Ribeiro no seu programa na Rádio Comercial. É de um senhor que tem várias músicas bonitas e capazes de chegar a todos os corações.

Bruce Srpinsgteen - "The River"

A segunda, descobri-a por mero acaso quando andava a fazer umas pesquisas. É de alguém que, enfim, teve um passado muito pouco concencional. Alguém que é um marco da era da música pesada. Alguém que, apesar dos anos terem passado e de ter algumas sequelas do que viveu, tem uma voz única e inconfundível.

Ozzy Osbourne - "Dreamer"

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Tudo o que é bom...acaba!

Uma pergunta que tantas vezes fazemos é: porque é que tudo o que é bom acaba?

Tanto que eu gostava de saber a resposta a tão importante questão.

Porque é que tudo acaba?

Talvez porque tudo tenha uma duração e um fim pré-definido. Talvez seja esse o destino. Eu cá não acredito muito nisso. Acho que nós, seres humanos, escrevemos o nosso próprio destino. Talvez porque tomamos decisões que, consequentemente, levam ao fim de qualquer coisa. Talvez por ignorância ou insensibilidade não saibamos dar valor ao que temos de bom e fazer de tudo para o preservar. Talvez por todos estes motivos...ou por aqinda outro qualquer.

Quantas vezes recordamos o passado, até mesmo o recente, com tanta saudade? Ás vezes até a tentar conter aquela lágrima que luta por cair. Ás vezes até libertando um suspiro...conseguindo até sentir o cheiro de um sítio ou de alguém...

Quem nunca se sentiu nostálgico? Quem?

Porque é que as coisas boas acabam?

Não sei. Não sei mesmo.

Pelo menos ficamos com as memórias e recordações. E ás vezes elas são o nosso bem mais precioso. Fazem-nos lembrar que em tempos estivemos bem e fomos felizes. Fazem-nos acreditar que ainda o poderemos voltar a ser...

Porque é que todas as coisas acabam? Porquê?

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Tão sozinhos...



Tão sozinhos...

Afinal, não nos sentimos todos assim de vez em quando? Quem disser que não, está a mentir.

Mesmo rodeados de gente, quantas vezes nos sentimos sós e abandonados? Tantas e tantas vezes, mesmo em lugares de sonho, sentimos que não pertencemos ali. Quem nunca viveu este sentimento?

Jakatta - "So lonely"

Mas, e porque hoje é 6ª feira e o Sol brilha, vamos todos tentar esquecer os problemas e os aborrecimentos de cada um e vamos todos tentar ter um óptimo dia. Eu cá já comecei. Hoje vesti uma saia que não vestia já há imenso tempo. E não saí de casa sem me olhar no espelho e ver uma imagem bonita. Temos que nos mimar a nós próprios e temos que nos sentir bem na nossa pele, não é?

Jakatta - "One fine day"

E vamos fazer os possíveis também por realizar os nossos sonhos. Porque não fazer aquela viagem que sempre sonhámos? Porque não darmos a nós próprios uma prenda, aquela que gostavamos que alguém tivesse dado? Porque não realizar o desejo a alguém? Porque não fazermos uma surpresa a uma pessoa de quem gostamos? Porque não perdermos o orgulho e admitir que errámos? Porque não dizermos a alguém aquilo que tantas vezes pensamos e não somos capazes de falar?

Eu cá peço, mais uma vez, desculpa a alguém que magoei muito. Espero que me perdoes um dia. E apesar de tudo percebi que ainda gosto muito de ti...verdadeiramente. Só ainda não pensei se estou preparada para te pedir que me aceites de volta. Quem sabe se não o faço brevemente? Afinal só temos uma vida e ela é tão curta. Tão curta para estarmos separados, tão curta para não sermos felizes. Quem sabe se voltar para ti não é um dos meus sonhos? Quem sabe?...

Jakatta - "American Dream"


Um óptimo dia para todos!

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

O relógio não pára!!

O tempo foge...as horas passam tão rápido que nem damos conta.

Ontem o dia foi um pouco mais pacífico, mas nem por isso a motivação é maior.

Ainda vim aqui para deixar umas notas, mas de repente foi-se o acesso à net.
Acho que estou a ficar viciada nisto dos blogs... Bem sei que o meu não é lá muito interessante quando comparados com outros por onde já andei. Mas paciência...isto também não é para agradar. Isto é apenas um passatempo que arranjei e que também me serve um pouco de terapia...ajuda a aliviar o stress. Pelo menos desabafo enquanto vejo os meus pensamentos escritos no ecran à minha frente. Bem sei que o ecran não me responde, mas não faz mal. Pelo menos um pouco da angústia que sinto sai para fora de mim...

Mas como lá dizia eu o relógio não pára e por isso fico-me por aqui.

Por falar em tempo: alguém sabe como o fazer parar??? Ou o fazer avançar rapidamente para que passe também esta minha fase atribulada?

Aqui fica um música espectacular de uma banda que adoro!!!!

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Bolas!!!!...


Há dias demasiado stressantes!!!!!!!

Caramba...ultimamente os meus têm sido assim.

No trabalho as coisas estão a ferver. Estou neste novo emprego há não muito tempo. Pedem-me determinadas tarefas e informações mas não me dizem onde as posso ir buscar. Aliás, nem inclusivamente ainda tenho o software que será a minha ferramenta de trabalho instalado no meu computador.

Somos poucas pessoas aqui, mas cada um anda sempre para seu lado. Andam todos desmotivados com a falta de apoio da chefia. Aqui reina a política: "toma lá e desenrasca-te".

Ok, eu sei que em quase todos os sítios é assim. Mas aqui é demais. Não há mais espaço para arrumar as inúmeras pastas de documentos. Até no acesso ao WC que se faz através de uma varanda (giro não é? pelo menos está vedada) existem pastas. Sobra um minúsculo espaço de passagem. Ainda nem sequer tenho sítio para trabalhar. Estou provisoriamente na sala de reuniões, dividindo-a desde hoje com mais outra colega.

A sério que não sei onde isto vai parar.

Isto a juntar aos outros problemas que me atormentam deixam-me num estado permanente de nervos e ansiedade.

E depois eu sou um caso raro: enervo-me, logo engordo. Por engordar, enervo-me. Enervo-me e ...engordo mais um pouco. É um ciclo vicioso. Uma pescadinha de rabo na boca.

Já cá cantam mais 4 kg. Ah pois é. Já nem gosto de me ver ao espelho. Não é que eu seja gorda (1,59 m / 56 kg) mas não gosto do que vejo no espelho. Ainda hoje, durante a hora de almoço, fui com uma colega a uma loja e experimentei um casaco azul lindo de lã em crochet. Lindo, mesmo. E em saldos. Era mesmo uma boa oportunidade. Quando o vesti, deu-me até vontade de chorar. É que eu tenho uns atributos aqui na zona abaixo do pescoço e acima do umbigo que em estado normal já são um bocadito excessivos. Pois agora ainda parecem maiores. Nem cintura eu já quase tenho. Nem sai como não caio para a frente. As minhas costas é que sofrem. Olhei-me ao espelho e vi um chouriço azul. Para agravar, a minha colega que é uns anos mais velha que eu e que está quase nos 40, achou também muita piada ao dito casaco. E claro: ela ficava-lhe muito bem.

Para agravar comprei há pouco tempo um casaco branco até ao joelho. Grande pancada, eu sei. Hoje na rua vi outra rapariga com um igual e caia-lhe que nem uma luva. Ela era um pouco mais alta que eu e faz toda a diferença.

Dizem-me que sou parva e que sou bonita e não estou gorda. Eu então respondo: "bonita, só de longe". Não me convencem.

Ok, eu sei...a minha auto-estima é muito pouca.

A sério...o facto de já pertencer à casa dos 30, o facto de ter engordado e detestar a minha aparência, as chatices aqui no trabalho, a indiferença dos familiares mais próximos e que à partida se deviam preocupar um bocadinho comigo e o facto de ter a minha vida particular (entenda-se amorosa) um pouco confusa e ter que procurar dar resposta a tantas perguntas complicadas(tenho saudades de quem tinha? amo quem tinha? fiz bem ou mal? gosto de quem tenho? ou amo? o que faço?)...tudo isto me deixa em permamente stress.

Bom, chega de lamúrias por hoje.

E hoje, a música que aqui deixo não é dedicada a ninguém que conheço. Hoje esta música é para mim. Afinal, também eu mereço dedicar algo à minha pessoa. É uma das músicas que adoro. É uma típica "música de gaja". Mas é bonita. Eu gosto. E pronto.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

O passado continua presente...

Hoje tem sido um dia complicado.

Para começar é 2ª feira…para mim, o pior dia da semana. Depois o tempo também não tem estado a ajudar. É um daqueles dias em que apetece ficar em casa, de papo para o ar, sem fazer nada a dormir ou a ver televisão.

Já ontem não saí de casa. Quando vi as horas, achei que já não valia a pena sair. Não fui dormir, pois tinha saído da cama já depois da hora de almoço (um pouco dorminhoca, eu sei). A programação da televisão também não estava muito favorável (para quem não tem TV cabo a escolha é muito limitada), mas foi a solução que escolhi.

Para ser sincera, não me recordo do que vi. Sei que liguei o aparelho e me sentei à frente dele, mas acho que não vi nada. Embora ali estivesse sentada, a minha cabeça estava noutro lugar.

Comecei a pensar na vida, no rumo que a minha está a seguir. Ainda na 6ª feira alguém me disse: “Por tanto pensarem no futuro, há pessoas que não vivem o presente”. E é bem verdade não é?

No meu caso, não só penso no futuro, como ainda não me desprendi do passado.

É acerca do passado que hoje escrevo.

Existiram tantas mudanças na minha vida. Umas por minha opção, outras por “imposição”. Já estamos num novo ano, eu sei, mas parece que ainda estou a ressacar de tantas alterações.

Pus-me a pensar em alguém com quem partilhei grande parte da minha vida. Alguém que eu deixei para trás. Alguém que supostamente devia ter ficado somente no meu passado. Alguém que, confesso, afinal ainda hoje faz parte do meu presente pois ocupa tanto tempo do meu pensamento.

Pensei em ti. Pensei no teu sorriso e nas tuas brincadeiras. Pensei nos nossos momentos juntos, nos nossos passeios, nas nossas viagens, nos planos que tínhamos para o futuro. Pensei nos momentos em que estavas sempre lá para mim. Mesmo que tivesses tido um mau dia no trabalho, tinhas sempre ainda paciência para ouvires os meus problemas e os meus desabafos. Pensei nas nossas conversas. Pensei em todas as situações em que agíamos com cumplicidade. Já nos conhecíamos tão bem que um olhar bastava para que o outro soubesse o que queríamos dizer ou fazer. Pensei nas brincadeiras e nas piadas que fazias para me animar quando eu estava num dia menos bom. Pensei no teu optimismo quando eu baixava os braços perante um problema.

Pensei em ti. Pergunto-me o que tens feito desde que saí da tua vida. Pergunto-me a sítios irás agora, com que pessoas estás…mais importante: como te sentes. Queria tanto ter notícias tuas. Queria tanto saber de ti.

Talvez pense ainda demasiado em ti. Não deveria. Se fui eu que terminei com tudo, não me deveria preocupar tanto, nem tão pouco pensar no passado, pois não? Eu também acho estranho.

Sempre disse que queria o teu bem. Sempre disse que gostava muito de ti; que não te amava, mas que gostava muito de ti.

Hoje questiono-me: será que eu não te amava? Será que afinal ainda te amo?

Estas perguntas são um eco recorrente na minha cabeça.

Tenho sentido uma solidão tão grande e um vazio enorme. É bom estar em casa sozinha, mas sinto falta de chegar e ter com quem partilhar uma conversa, uma refeição, um carinho. Sinto falta de ti. Que aperto n o coração…

Tenho medo de estar a fazer uma grande confusão. Tenho medo de estar a confundir Saudade com Amor. Tenho medo.

Não posso falar disto com ninguém. Mesmo que quisesse, não teria ninguém com quem falar. Resta-me desabafar assim. Escrevendo para todos e para ninguém e sobretudo para mim. Pelo menos este cantinho é o meu espaço privado. Ninguém sabe que o tenho. Quem me lê não sabe quem eu sou. É o meu segredo, o meu tesouro que protejo e partilho. Uma espécie de diário; um livro onde vou colocando os meus pensamentos e ansiedades.

Hoje escrevi sobre o passado; mas o futuro também é importante. Numa próxima oportunidade, dedico-lhe uma página neste livro.

E não se pense que eu sou uma pessoa “depressiva” por escrever coisas deste género. Apenas estou a passar uma fase complicada da minha vida, que me deixa um pouco triste. Quando as coisas se resolverem e os problemas se dissiparem, o meu tom de escrita será outro.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Mais uma semana que termina...

Hoje é 6ª feira e o fim-de-semana está mesmo quase aí. E vou aqui deixar uma música mesmo adequada ao dia de hoje.

E agora aqui vai um balanço desta semana que está pertinho do fim...

Mais uns dias que vivi,
com dúvidas e incertezas.
Mesmo não querendo eu senti
mais uns momentos de tristeza.

Ainda assim eu penso
que há-de chegar o dia,
em que hei-de sorrir e ser feliz
embora hoje eu não sorria.

Tantas perguntas e questões
deixam-me numa grande confusão.
As respostas eu hei-de encontrar
e trazer a paz ao meu coração.

A vida é complicada,
A vida é mesmo assim
E se ficar sem fazer nada
Ninguém o fará por mim.

Não vair ser fácil eu sei,
Mas vou continuar a tentar
Encontrar aquela solução
Que de novo me faça vibrar.

Qual é a melhor opção
eu sei que ninguém me diz,
Mas não perco a motivação:
Quero voltar a ser feliz!!!!

Para terminar, vou deixar aqui o videoclip de uma banda não muito conhecida mas que tem uma música simplestemente..."majestosa" e eu não ouvia há muito tempo. Aliás, tive que fazer um grande esforço para me relembrar do nome da banda. Mas o esforço valeu a pena. Encontrei a música e quero deixá-la aqui no meu cantinho.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Hoje não dou música...

Hoje não vou deixar aqui nenhuma música.

Hoje venho aqui deixar um pequenino momento de um dos filmes que adoro e não me canso de rever. Estou a falar do Shrek. Esta pequena cena faz-me sempre soltar um sorriso, até mesmo uma pequena gargalhada. E como não podemos estar sempre tristes, hoje vem mesmo a calhar!

E para matar um pouco a curiosidade sobre o 3º filme desta saga, aqui fica um cheirinho...



Giro, não é? Quem disse que filmes de bonecada são só para as crianças?

Estou ansiosa que este filme chegue aos cinemas!

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

E outro dia assim...

Ultimamente os dias têm sido assim: vazios, longos, sós, tristes...

Sinto-me perdida neste mundo.
Não sei para onde vou.
Vivo num silêncio profundo.
Tudo me parece tão confuso.
Tudo me parece tão incerto.
Os planos não se têm realizado.
Nada tem batido certo.
Nada vai bem. Nada está bem.

Será castigo? Será que é isto que eu mereço? Bem que tento erguer a cabeça e seguir em frente. Mas a cada dia que passa, tudo parece piorar. Faço a pergunta constante: quando é que isto vai mudar?

Só tenho pena que as noites passem tão rápido...Só tenho pena que não possa dormir por mais tempo. Acordar para a dura realidade é cada dia mais dificil. As forças começam a escassear.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

De novo...em baixo!!!!

Tenho tentado ignorar os problemas que me atormentam a mente.

Tenho tentado ter calma e não me deixar ir abaixo.

Tenho passado os últimos dias a sorrir por fora e chorando por dentro, mas acho que os meus olhos não enganam e transmitem o que me vai na alma.

Achei até que estava a conseguir ultrapassar (mais) esta fase menos boa.

Mas eu sou fraca...acho que me enganei quando pensei que podia ser superior a tudo.

Hoje então estou péssima. Já não estava muito bem e uma situação que se passou aqui no trabalho veio acabar com a pouca força que me restava.

Apetece-me pegar no telefone e ligar a alguém. Ligar a quem sempre, mas sempre, esteve lá para me ouvir. Só que não posso. Mandei essa pessoa embora e sei que ela já não me quer ouvir.

Só me resta lamentar-me. Lamentar-me por esta vida triste, por esta solidão, por não encontrar um sítio onde me sinta bem, por ter magoado alguém e por se calhar o vir a fazer novamente a outra pessoa.

Ainda tenho o tal restinho de esperança que tudo vá mudar. Sim!! Não o posso perder. É ele que me faz acreditar que um dia tudo e todos estejam bem, é ele que me dá força para pensar que também eu ainda poderei ser feliz.

Só queria que tu estivesses aqui. Tu. Tu que sempre estiveste lá para me ouvir. Tenho sentido a tua falta ultimamente. Hoje sinto-a de forma imensa.

Só queria que tu estivesses aqui...

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Back to Disco! - Parte 3

Deixei-me invadir completamente pela música dos anos 70. Isto atingiu-me de tal maneira que resolvi deixar aqui um mix de músicas daquele que julgo ser o maior grupo da década de 70 e um dos melhores de sempre.

Tenho ou não tenho razão? Muito à frente para aquele tempo!!!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Back to Disco! - Parte 2

O trabalho está a ser desmotivante.
Como tal, decidi vir aqui colocar mais umas musiquitas.
E como hoje estou numa de anos 70, andei à procura de umas músicas de um albúm que me fartei de ouvir quando ainda era uma criancinha inocente.
Acho que naquele tempo as músicas eram mais alegres. E genuínas também.
Hoje toda a gente tem a mania que sabe cantar. Não sabem. Existem é mecanismos de transformar a voz das pessoas e parecer que são autênticos rouxinóis. Mas é tudo falso...
O que vale, é se pode sempre encontrar estas relíquias e recordar o tempo em que ainda se fazia algo com gosto e sem grandes artíficios.

Back to Disco!

Os problemas não desaparecem...mas também não nos podemos deixar dominar por eles.
Por isso, porque a vida é muito curta e não podemos passar o tempo a recordar o passado e pensar em como será o futuro, há que vivermos o presente.
E falando em presente, hoje apetece-me ouvir esta música que de certa forma me faz lembrar os anos 70. Não é que eu me lembre de muita coisa dessa década, afinal ainda era uma criança. Mas faz-me recordar as músicas de alguns discos de vinil que o meu pai tinha lá por casa.
Dá até para dançar um pouquinho, ou no meu caso, já que passo o dia sentada no trabalho, dá para pelo menos abanar a cabeça.
E toca lá a animar!!!! 'Bora lá!!!!
Esta música faz-me lembrar aquela que o Amazing colocou lá no seu blog. Parecidas, não?

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Mais um dia...

Mais um dia...um dia como tantos outros.

Hoje vinha para o trabalho e esta música passou no rádio.

Não resisti a colocá-la aqui.

Acho que combina com o meu estado de espírito.

Uma daquelas músicas que me acalma e me traz recordações do passado.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Ano novo, vida nova...será?

Pois é verdade. Mais um ano que começa.
É impressão minha ou o tempo cada vez passa mais rápido? Acho mesmo que o tempo voa.
2006 já lá vai. Para mim foi um ano diferente. Tudo mudou na minha vida. Tudo. Algumas coisas mudaram porque minha iniciativa, por decisões tomadas por mim. Outras coisas mudaram devido a acções/decisões de outros.
Foi um ano em que a minha vida deu uma volta de 180º. Pensei que fosse ficar melhor, pensei que fosse ser mais feliz, mas acho que isso não aconteceu.
Sinto-me só. Sinto-me sozinha mesmo no meio de um mar de gente. E não consigo sentir-me verdadeiramente feliz. Ainda agora, estou a escrever e tento evitar que as lágrimas caiam.
Às vezes ponho-me a pensar e a perguntar a mim mesma: "será que fizeste bem?" E a resposta sincera é que realmente não sei. Como já escrevi, pensei que as decisões que tomei me fizessem sentir melhor e descobrisse a felicidade desejada. Hoje penso que a plena felicidade não existe. Sim, penso isso. Eu sou a personificação do negativismo. Nunca penso no lado positivo das coisas; só vejo o lado escuro e negativo. Na altura pensei que estava a tomar as decisões mais certas; hoje penso se não terá sido tudo uma asneira.
Como era bom que alguém nos garantisse, quando tomamos uma decisão, que essa era certamente a melhor ou a pior. Dessa forma, a nossa decisão seria digamos que mais "sustentada". Mas a verdade é que somos forçados a decidir sozinhos e a arcar com o que de bom e de mau daí advenha.
Só penso é que tomei as decisões depois de muito pensar e de muito ponderar. E agora, que algum tempo passou, ainda sinto um peso e uma culpa por ter magoado alguém, penso que posso ter estragado a vida a alguém, penso que posso ter estragado a minha também. Agora que algum tempo passou, penso se não poderia ter tido ainda mais calma, se não poderia ter ainda pensado melhor, penso se não poderia feito qualquer coisa mais para não estar agora assim.
Algumas coisas ficaram melhor; outras coisas ficaram pior. A verdade é que, fazendo um balanço do melhor e do pior, a minha vida não melhorou muito. Nada mesmo. Penso que retrocedi no tempo. Tenho que começar tudo de novo. TUDO. Não tenho ninguém das pessoas que já tive. Não tenho nada daquilo que já tive. Não vou aos mesmos sítios onde ía. Tenho novas pessoas na minha vida, tento ter aquilo que sinto que me faz falta e procuro descobrir novos sítios. Mas sinto saudades do antigamente: da pesssoa, das pessoas, das coisas, dos cheiros, dos sítios, dos risos, das conversas, das piadas, dos passeios...Sinto saudades. Será que estou arrependida??!!!! Não sei. Não sei mesmo. Só queria poder esquecer o que aconteceu e não sentir este aperto no meu peito. Só queria poder respirar fundo e dormir profundamente...para sempre.
E porque o tempo, o passado, o presente e o futuro me ocupam o pensamento, aqui ficam neste meu cantinho 2 músicas: porque o tempo é agora e porque choro...
Pelo menos aqui no meu cantinho posso desabafar, posso escrever o que me vai na alma. Parecendo que não, mas ajuda um bocadinho. Nem que seja só para falarmos para o ar, desabafarmos para o vazio.
Ainda tenho um restinho de esperança que tudo melhore. Muito pequeno, mas tenho. Se não acreditar nisso, como é que posso seguir em frente? Que dias melhores venham. Para mim, para toda a gente, para o mundo.