quarta-feira, 20 de maio de 2009

E lá se foram as férias...

Tudo o que é bom, acaba... E após 2 semanas de férias, 1 das quais passadas num sítio lindo, cá estou de volta ao trabalho.


A viagem para a República Dominicana começou um pouco atribulada... O vôo que era para ser por volta das 13h realizou-se com 3 horas de atraso. Tudo porque o avião que faria a viagem tinha feito escala em Punta Cana, depois de ter saído do México. Com as notícias acerca da gripe A, alguns passageiros começaram a dizer que naquele avião não queriam ir, que se recusavam a embarcar, queriam a ministra da saúde fosse ao aeroporto dar justificações e garantias de que não havia problemas, etc... Alguns chegaram mesmo a ligar para a Deco e para a TVI. Claro que depois algumas explicações por parte do staff do aeroporto todos os passageiros embarcaram. A malta queria era férias e sol e praia!


Chegámos lá já ao final da tarde. Obrigada aos passageiros "reclamantes" pela tarde de praia perdida que todos tivémos...


O tempo estava quente, mas não demasiado, e húmido, como é típico por lá. De vez em quando choveu. Aliás, quase todas as noites a chuva fazia questão de marcar presença.

O hotel era bonito, com os seus jardins e tinha uns ocupantes especiais: um galo e uma galinha, que costumavam estar sempre junto ao restaurante buffet à espera que os turistas lhes dessem algo que comer. Na praia e relativamente perto do hotel, encontrava-se um "centro comercial": uma espécie de mercado onde se vendiam artigos típicos de lá tais como: tabaco, bebidas (incluindo a típica mamajoana, que segundo o povo de lá tem efeitos idênticos ao do viagra...), telas, estatuetas, etc. Todos os preços tinham que ser regateados. Se bem alguns turistas (alemães, americanos e ingleses) não tinham qualquer problema em pagar o preço pedido pelos comerciantes. Logo aqui se vê a diferença entre o poder de compra desses turistas e o dos portugueses.


Fizemos 2 excursões. Uma a Altos de Chavon e Ilha Saona e outra que inclui uma voltinha a cavalo, ida a uma plantação de cana de açúcar, ver como se fazia o tabaco, o café e o cacau e ida à praia de Macao.


Eu já tinha estado neste país e tinha nessa altura feito a excursão a Altos de Chavon e Ilha Saona. Confesso que desta vez fiquei um pouco desiludida. Para começar acho que não tivémos muita sorte com o guia e foi tudo muito apressado, além de que o programa da excursão foi ligeiramente diferente do que quando eu tinha lá estdo há 8 anos atrás. Desta vez fomos de autocarro até Altos de Chavon, um local que apesar de parecer muito antigo tem cerca de 30 anos. Fica no cimo de um monte junto ao rio Chavon. Nas margens deste rio foram já filmados vários filmes, tais como Rambo e Apocalipse Now. Daí seguimos até Bayahibe onde apanhámos um catamarn para nos levar à Ilha Saona. Foi aqui que tive a maior desilusão. Em 2001, a ilha mantinha um aspecto de ainda não ter muitos vestígios do ser humano, à parte de algumas "cabanas" onde os turistas almoçavam. Desta vez, verifiquei que a afluência de turistas é já muito grande e que as praias estão já cheias de esperguiçadeiras e cadeiras, o que tira alguma da magia àquele local. Eu não sabia, mas parece que foi lá que se gravaram os filmes Lagoa Azul. Depois do almoço, partimos numa lancha rápida em direcção às piscinas naturais, um local onde a água não ultrapassa pouco mais de 1m e onde tivémos a oportunidade de agarrar algumas estrelas do mar. Daí seguimos para Bayahibe onde nos aguardava o autocarro que nos levou de volta ao hotel.

A outra excursão foi bastante diferente. Serviu para conhecer mais de perto os hábitos do povo Dominicano. Também começou atribulada, porque fizeram-nos sair de um "camião todo o terreno" para outro, onde quase não tínhamos espaço para ir sentados... Resolvido este problema, lá fomos nós. Começou por uma paragem num sítio onde iriamos dar uma voltinha nuns "cavalos automáticos". Nunca tinha andando a cavalo. Apesar de ter sido uma voltinha de apenas cerca de 10 minutos, eu adorei!!!!!! Daí fomos até um sítio onde tivémos oportunidade de ver como se faz o tabaco/charutos. Logo de seguida levaram-nos até uma plantação de cana de açúcar, onde pudemos experimentar o que é "mascar" cana de açúcar. Depois fomos levados até um sítio mais interior, por meio de estrada de terra e de buracos e solavancos dentro do "confortável" camião. Parámos na casa da D. Maria. Aqui pudemos conhecer melhor como vive uma família dominicana, como se faz a extracção e tratamento do café e do cacau. Almoçámos ali perto e de seguida fomos até uma praia na região de Macao, onde ainda não existem hotéis na praia, se bem que já se começam a construir alguns por lá. Foi pena estar demasiado vento e não estar muito calor, o que inibiu quase toda a gente de se despir e aproveitar aquela praia linda. E daí, fomos levados para o hotel.

Nos restantes dias dividimo-nos entre a praia e a piscina do hotel e descansámos bastante. E na 3ª feira da semana passada já estavamos de regresso aqui a este país à beira-mar plantado.
Para terminar, deixo-vos uma música, uma Bachata, que me fartei de ouvir por lá:


Raulín Rodríguez - "Parece mentira"
Peço desculpa pelo tamanho das fotos, mas se ficassem maiores ficava um post muito grande...

domingo, 3 de maio de 2009

Até já!

Vou até ali, mas propriamente até acolá, e já venho!

Fiquem bem!!!