sábado, 27 de dezembro de 2008

E já lá vão 33...



Pois é... hoje sou bébé!!!!!



Parabéns para mim... parabéns para mim!!!!!


:-)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Carta ao Pai Natal



Antes de ir ao assunto do post de hoje, quero aqui deixar um grande beijinho a todos aqueles que deixaram comentários nos últimos posts. Vocês são todos uns queridos!!!! Obrigada pelas vossas palavras, não só as que deixaram nesses comentários, como também as outras que me chegaram por mail. É bom saber que aí desse lado existem pessoas que ficam contentes com as nossas alegrias, pessoas que mesmo sem nos conhecerem têm uma palavra amiga para transmitir.



2008 está quase no fim. Chegando esta altura, fazem-se balanços e começa-se a preparar a chegada do novo ano.

Para mim este foi um ano muito preenchido, com bons momentos e outros menos bons. O início do ano foi uma fase muito complicada... Felizmente a pouco e pouco as coisas foram mudando. Recebi a Netty, coloquei o "aparelhómetro" nos dentes, casei... enfim... foi um ano de muitas emoções. Espero que se 2009 não for um ano 100% espectacular que seja pelo menos igual a 2008...
Deixo aqui a minha dirigida ao Pai Natal. Espero que ele ainda consiga arranjar tempo para a ler...




Votos de um Feliz Natal, com Amor, Saúde, Paz e Alegria para todos vocês!


Mariah Carey - "All I want for Christmas is you"





quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lua-de-mel



Ora como havia mencionado no post anterior, o destino escolhido para a viagem de lua-de-mel foi o México, mais propriamente a Riviera Maya.

Depois de pesquisarmos os vários hotéis naquela área, optámos pelo complexo turístico Bahía-Princípe. E acho que fizemos a escolha certa. A área abrangida pelo complexo é enorme, sendo que são 3 os hotéis que aqui se encontram: Bahía Princípe Tulum, Bahía Princípe Akumal e Bahía Princípe Coba. A nós coube-nos ficar no Bahía Princípe Akumal, embora tivessemos livre acesso a qualquer um dos outros hotéis e respectivas áreas de lazer e restaurantes.

A avaliação geral do hotel foi muito positiva: tudo muito bem tratado e limpo, a comida era razoável (ai que saudades das panquecas com leite condensado no pequeno-almoço!!!!! E das pizzas fabulosas!!!), os funcionários foram bastante simpáticos e atenciosos... Enfim, não tivemos nada de negativo a apontar. Os pontos menos bons é que a praia, apesar da água morna e límpida, tem bastantes pedras quando queremos entrar na água. O tempo também não foi muito amigo. Estava muito instável. Frio não fez, mas ora fazia sol ora chovia. Claro que quando o sol aparecia por entre as nuvens dava para notar que queimava bastante.

Para quem não saiba, naquela zona existem muitos répteis... o que a mim me tinha deixado um pouco apreensiva. Ao fim de 2 dias pensei que estava em terreno seguro até que, de repente, comecei a ver lagartixas, osgas e iguanas por todo o lado. Num dos dias, ao fechar a porta da varanda do quarto, houve uma osga que decidiu cair em cima de mim batendo-me primeiro no ombro e depois no pé. Claro que não é preciso dizer que comecei ali aos berros e fiz o Carracinho percorrer o quarto em busca do bicho. Mas parece que aquela coisa horrorosa lá conseguiu fugir para rua. O problema é que a partir daí olhava sempre à minha volta para confirmar se não haviam seres daqueles ao pé de mim.

Pensava eu que a minha saga com estes bichos tinha acabado, quando numa tarde uma iguana decidiu invadir a zona da piscina logo ali ao pé de mim. Primeiro olhei o bichano ao longe, posando para as fotos dos turísticas que entretanto ali se tinham juntado. Depois, não sei bem o que lhe terá passado pela cabeça, decidiu vir para junto da minha espreguiçadeira e inclusivamente teve a lata de subir para cima das minhas chinelas. "Não há condições" pensava eu em silêncio. Até que percebi que o bicho estava muito sossegado e não fazia mal nenhum. Consegui até fazer o impensável: tocar no bicho. Quem me conhece nem acredita nisto, tal a minha aversão aos répteis. Mas tenho fotos que provam que não minto!!!! :D Foi uma espécie de desafio que consegui superar. Mas atenção bichinhos rastejantes: continuo a não querer nada com vocês, ok? Mantenham-se longe de mim... please!


O México é um país com muita História. E tem tantos sítios para conhecermos... Foram-nos apresentadas várias excursões e todas nos pareciam uma óptima escolha: visitar Chichen-Itzá, as ruínas de Tulum, a Isla de Mujeres, Playa del Carmen, Parque ecológico de Xcaret... Enfim... tantas opções que se tornava difícil fazer uma escolha. De notar que tudo no México é muito caro. Comparando com Cuba ou com a República Dominicana, achei os preços um pouco altos. Decidimos então fazer uma excursão a Chichen-Itzá e Ek-Balam, visitar o parque Xcaret e ir de táxi até Tulum, já que ficava a cerca de 20 kms do hotel.


A ida a Chichen-Itzá estava já prevista na nossa lista de locais a visitar. Uma das novas 7 maravilas do mundo é de facto algo que merece a pena ser visitado.

A pirâmide de Kulkukan ergue-se ali de forma imponente, com os seus 24 m de altura. A pirâmide foi construída de acordo com o calendário Maya. Cada lado da pirâmide corresponde a uma estação do ano e contém 91 degraus. O degrau da última plataforma, somado aos 364 degraus (91 em cada face da pirâmide) perfaz o nº 365: nº de dias num ano.
Numa determinada altura do ano, penso que durante o pôr-do-sol, a forma como o sol incide nos degraus de uma das faces da pirâmide faz parecer com que ali está uma serpente gigante. Infelizmente esse fenómeno não foi possível verificar na altura da nossa visita.
Chichen-Itzá tem também algumas curiosidades em termos acústicos. Ao se bater palmas naquela zona parece que o som circula à nossa volta. E num determinado ponto, quando se batem palmas, como eco ouve-se um som que parece idêntico ao piar de aves... Um espectáculo! Não dá para explicar por palavras... só mesmo indo lá e experimentando.
A Praça das Mil Colunas, local onde antigamente se efectuava o comércio, é também muito bonita. Mas parece que afinal não são 1000 colunas mas apenas 210! :D
O ponto negativo de Chichen-Itzá é que não é possível subir à pirâmide nem aos outros edifícios mais pequenos, já que se encontra uma pequena vedação ao seu redor.


Para saber mais sobre Chichen-Itzá, ler aqui.

Ek-Balam

Depois da visita na parte da manhã a Chichen-Itzá, a tarde estava reservada para a visita a Ek-Balam.
Ek-Balam não tem a imponência de Chichen-Itzá, mas mesmo assim tem um encanto especial. Além disso, aqui já é possível subir ao topo da pirâmide. Posso dizer que custou um pouco subir tanto degrau, mas a vista lá de cima compensou e bem esse esforço!




Se visitar Chichen-Itzá é quase obrigatório para quem vai de viagem para a Riviera Maya, posso dizer que o parque de Xcaret também deve ser incluído no roteiro da viagem. É de facto um dia que ali se passa muito bem. O parque oferece várias actividades aquáticas, assim como nos mostra um pouco da fauna e flora da região. Os papagaios e araras estão logo à entrada para nos receber. No mariposário é possível ver borboletas que tanto têm de belas como de fugitivas das máquinas fotográficas. Tem uma espécie de ilha rodeada por um fosso onde estão pumas, leopardos e panteras negras. Tem um pequeno oceanário onde é possível ver várias espécies de peixes, tartarugas e tubarões. Tem uma zona onde é possível nadar com os golfinhos. Tem também uma pequena praia de água morna e muito calma.
Aqui é ainda possível efectuar um percurso ao longo de um rio que em parte é subterrâneo. Ora para quem não sabe, a Carracinha não é nada boa nadadora... e logo no começo disse que ali não a apanhavam. Nem eu sabia o que viria a seguir... Munida de um colete salva-vidas lá fui convencida a efectuar esse percurso. Claro que ainda estive algum tempo parada na parte inicial, para me convencer de que, com o dito colete, não havia hipótese de ir ao fundo naquelas calmas águas. E pronto.. lá fui eu! Mais um desafio (superado!) para mim.
Para terminar o dia em beleza, aguardava-nos um especáculo realmente espectacular!!!! Cerca de 300 artistas actuaram durante cerca de 1 hora, contando um pouco da história do México. Imperdível mesmo!
As ruínas de Tulum ficam mesmo junto ao mar. É uma belíssima combinação aquela se pode presenciar entre as históricas ruínas e as águas transparentes daquele local. Mau mesmo é a praia não ser muito grande e ficar logo cheia de turistas.
Uma dica para quem fica no Bahía Princípe e que ir a Tulum: existem umas carrinhas (táxi) junto à Hacienda Isabel na entrada do hotel. Por 4 dólares é possível ir e vir a Tulum. É óbvio que os carracinhos não sabiam disso e então lá foram de táxi, pagando 40 em vez de 4 dólares...


E, como tudo o que é bom acaba, rapidamente chegou o dia do regresso a casa. Posso dizer que adorei esta viagem. E, se tiver oportunidade, o México é sem dúvida um país a visitar novamente!

E pronto, fiz uma pausa nos meus inúmeros afazeres (razão pela qual não tenho sido muito assídua na blogosfera) para vos fazer um pequeno relato da lua-de-mel!